Ecommerce
Pix na prática: por que integrá-lo ao seu negócio para o incremento em vendas?

Pix na prática: por que integrá-lo ao seu negócio para o incremento em vendas?

O Pix é uma nova modalidade de pagamento implementada no Brasil com o objetivo de agilizar a transferência de valores entre os usuários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, mas também reduzir a circulação de dinheiro em espécie, como tentativa de mitigação da violência e digitalização de processos. 

O sistema de pagamentos instantâneos (SPI), regulamentado por meio da Circular nº 4.027, passou a operar efetivamente em novembro de 2020, embora tenha sido idealizado desde o início do ano. 

Como uma forma alternativa aos tradicionais TED e DOC, o Pix é mais rápido e menos oneroso para os usuários e, por isso, rapidamente tornou-se popular — segundo dados do Banco Central, autarquia responsável pela criação e operacionalização do Pix, foram realizadas mais de 1 bilhão de transações nos primeiros cinco meses de existência da modalidade, o que movimentou cerca de R$ 800 bilhões. Neste artigo, falamos sobre o Pix e a sua importância para incremento das vendas no Brasil.

Como as transações podem ser feitas por meio do Pix?

O PIx pode ser feito de diferentes formas:

  • Chaves Pix: a chave de identificação é criada junto à instituição bancária, fintech ou uma plataforma de pagamentos, podendo ser um CPF ou CNPJ, número de telefone, e-mail ou combinação aleatória; 
  • QR Code Pix: código escaneável a partir de um dispositivo com aplicação adequada. Usado principalmente na etapa de checkout da compra, sejam em ambientes físicos, sejam em virtuais; 
  • Pix Copia e Cola: código alfanumérico criado simultaneamente ao QR Code como forma de substituição em casos de impossibilidade de escaneamento (dispositivo incompatível ou com a câmera inviabilizada, por exemplo); 
  • NFC (Near Field Communication): pagamento por aproximação de dispositivo.

Como essa nova modalidade de pagamento pode ser efetiva para o incremento das vendas?

A adesão ao Pix é crescente pelo seu baixo custo, agilidade e abrangência. A aceitação por parte dos usuários e a praticidade com que a transação é efetivada, principalmente em relação às demais modalidades de pagamento, confere ainda mais sucesso à estratégia. 

Segundo dados da GMattos, 32,2% das empresas no país oferecem essa opção aos seus compradores. Embora o Pix ainda esteja em fase de adaptação, há uma grande expectativa de que ele se consolide como método prioritário de pagamento e fator decisivo para a redução de circulação de dinheiro físico no país.

Entretanto, ainda segundo a pesquisa da GMattos, o Pix não ameaça métodos de pagamento como o boleto, que segue com percentual de aceitação maior do que antes da criação do SPI — dentre os lojistas respondentes da pesquisa, a taxa percentual de uso do boleto subiu de 80% para 89,5% entre os meses de março e maio de 2021.

Além disso, a modalidade de pagamento contribui significativamente para a melhoria da experiência de consumo dos usuários em lojas físicas e virtuais — segundo a pesquisa da Mobile Time 95% dos usuários do Pix afirmam estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço de pagamentos.

Com ele, é possível conceder descontos aos clientes por se tratar de uma forma digital de pagamento à vista, já que o valor é creditado em conta bancária em até 10 segundos e fica imediatamente disponível para movimentações financeiras, pagamentos e saques, por exemplo.

Outra grande vantagem para o incremento das vendas é a rapidez do processo, que desonera o setor de caixa em lojas físicas, reduz a necessidade de manutenção de troco no PDV e ainda aumenta a segurança em transações envolvendo altas quantias, que não precisam mais ficar no ambiente físico da empresa.

Além disso, as taxas são cobradas por transações realizadas — as tarifas são definidas individualmente pelas instituições onde o Pix foi cadastrado mas, geralmente, o percentual é de 1,5% sobre o valor e com teto máximo de R$150,00 (a modalidade é gratuita para Micro e Pequenas Empresas) —, o que desonera custos fixos, como aluguel de maquininhas ou taxas mensais para emissão de boletos.

Para lojas virtuais, é a chance de diversificação das opções de pagamento oferecida aos clientes e, consequentemente, maior probabilidade de efetivação das vendas, capacidade de integração com plataformas de gestão do e-commerce e redução do índice de inadimplência de clientes.

A listagem dos agentes financeiros participantes autorizados pelo Banco Central é disponibilizada em canais oficiais da autarquia. Ao considerar uma opção, sempre escolha instituições cujo processo é menos burocrático e oneroso, principalmente em relação às taxas de manutenção de conta na modalidade pessoa jurídica.

Como usar o Pix em um negócio digital?

O processo para uso de Pix pelas empresas é bem simples, conforme você pode ver a seguir.

Abra uma conta transacional em um banco, fintech ou plataforma de pagamento

Primeiramente, você deve ter ou abrir uma conta transacional (corrente, poupança ou de pagamento) ou carteira digital em alguma das instituições financeiras cadastradas no Sistema de Pagamentos Instantâneos – SPI, podem ser instituições bancárias tradicionais, plataformas de pagamento ou fintechs. 

Faça o cadastro no sistema Pix com a conta criada

Você deve seguir as orientações de cadastramento do agente financeiro escolhido. O processo varia de uma instituição para a outra, embora seja unânime a simplicidade com que o usuário consegue efetivar todas as etapas requeridas.

Verifique os termos e regras para a utilização da modalidade

É muito importante ler as orientações fornecidas na página de aceitação do serviço. Mesmo que o Pix tenha sido criado pelo Banco Central e com regras e determinações abrangentes, existem especificidades que variam conforme a instituição escolhida, como a taxa de cobrança por transação.

Habilite a opção de recebimento de pagamentos em seus canais

Você deve comunicar aos seus clientes de forma clara a aceitação do Pix como modalidade de pagamento de suas compras. Para isso, crie um selo que deve ser exibido na página e deixe essas informações claras no balcão de recebimentos do seu PDV. 

Em canais digitais, a modalidade também precisa ser habilitada adequadamente por meio de links de pagamento. Os pagamentos são efetuados no checkout diretamente no app bancário dos clientes, por meio do QR Code, gerado quando o processo é feito em desktops, ou por um código de barras, quando ele é realizado em dispositivos móveis.

Crie métodos para garantir a segurança do processo

O Pix tem os mesmos protocolos de segurança do Sistema Financeiro Nacional utilizado nas transações tradicionais, como DOCs e TEDs. Além disso, as transações via Pix contam com camadas adicionais de segurança oferecidas obrigatoriamente pelos agentes financeiros que intermediam as transações, criptografia e autenticação do usuário, por exemplo. 

Entretanto, assim como qualquer outro serviço financeiro, o Pix está sujeito a inúmeras tentativas de fraudes e golpes, principalmente em função das potenciais vulnerabilidade dos dispositivos utilizados nas transações. Por isso, é preciso ter atenção e prover o máximo possível de segurança aos seus clientes no processo.

Agora que você sabe como o Pix aumenta as vendas do seu negócio, conheça o Pix da Koin e disponibilize agora mesmo essa modalidade de pagamento em sua loja física ou virtual!

3 thoughts on “Pix na prática: por que integrá-lo ao seu negócio para o incremento em vendas?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

A KOIN é uma instituição de pagamento, obedece às premissas da Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, e aos regulamentos e circulares do Banco Central do Brasil. A KOIN não é uma instituição financeira mas atua como correspondente bancária da BMP Money Plus Sociedade de Crédito Direto S.A., CNPJ n.º 34.337.707/0001-00, nos termos da Resolução nº. 3.954, de 24 de fevereiro de 2011, do Banco Central do Brasil.