Educação financeira
Dicas financeiras com Daniel Garcia, CFO da Koin

Dicas financeiras com Daniel Garcia, CFO da Koin

Já pensou em ter algumas dicas financeiras práticas por um expert em financeiro? Leia o nosso bate-bola rápido com Daniel Garcia, CFO da Koin e saiba mais sobre como usar melhor o cartão de crédito e quais são as melhores opções na hora das compras!

Em tempos de juros altos, que tipo de compra vale a pena parcelar?

Exemplos de itens de alto valor (computador, eletrodomésticos, bike, colchão – importante ser algo possível de pagar com Boleto Parcelado)

Como princípio, efetuar uma pesquisa prévia a compra e efetuar uma comparação de preços é essencial. É uma boa prática que deve ser realizada sempre que possível, não apenas para itens de alto valor. Porém acreditamos ser fundamental, quando falamos de itens / serviço de valores mais elevados.

Além do próprio preço, é muito interessante pesquisar nas lojas quais os diferentes meios de pagamento disponíveis. Quando se procura por parcelamentos, é essencial procurar as lojas que possuem parcelamentos com juros baixos e lembrar sempre de olhar para a capacidade de pagamento das parcelas dentro do seu próprio orçamento, de forma a não comprometer a capacidade de pagamento futuro.

Mesmo tendo o valor integral em mãos, vale a pena parcelar ou negociar um desconto à vista?

Em teoria, o parcelamento não costuma ser a melhor opção, mas no contexto brasileiro, muitas vezes acaba sendo uma necessidade.

O que os nossos avós nos ensinaram é sempre se planejar, ir economizando aos poucos e realizar a compra com pagamento à vista, para obter um bom desconto. Porém, às vezes, vale a pena parcelar.

Um cenário no qual seria plausível o parcelamento seria para não se descapitalizar, ou quando no pagamento à vista não se consegue desconto. Finalmente, se o parcelamento não conta com juros, por exemplo, também pode ser uma boa opção. 

Ex.: Uma pessoa vai comprar um eletrodoméstico, tem o dinheiro integral do produto e pode ter um belo desconto pagando à vista, mas para isso, ela ficará com a conta zerada. Então pode não compensar, valendo a pena o parcelamento. 

No caso acima, apresentar o cálculo mostrando o benefício do pagamento parcelado e manter as parcelas futuras investidas (em que tipo de aplicação?)

Ao invés de comprar à vista, você pode fazer a compra parcelada e investe o valor em algum um produto específico (lembrando sempre de pesquisar as melhores opções para o seu tipo de perfil de investidor). O ponto importante aqui seria que o investimento precisa render igual ou mais do que os juros da compra parcelada. 

O cenário mais habitual tende a ser: a pessoa possui esse dinheiro à vista, mas olha para o mercado e suas possibilidades e, a partir disso, vê quais opções de investimento há disponíveis dentro do seu perfil, de forma que, o rendimento seja igual ou maior do que o valor de juros. Dessa forma, o parcelamento acaba compensando pois a pessoa não se descapitaliza, consegue adquirir o produto/serviço desejado e consegue compensar o valor do juros de outra forma.

Muitas pessoas fazem pesquisa de preços online, mas compram presencialmente. Especialmente de itens mais caros. É uma boa estratégia? Comprar online traz mais vantagens para o parcelamento?

No online, na maioria dos casos, o preço de produtos e serviços é mais vantajoso do que nas lojas físicas. Para aqueles que ainda são receosos, uma opção é fazer a pesquisa na internet e depois conferir o bem na loja física para que ele avalie todas as qualidades do produto em si que só podem ser avaliadas de forma pessoal. 

Depois dessa avaliação presencial, o consumidor poderá escolher a loja online da compra, sempre comparando valores e opções de pagamento, lembrando sempre de conferir a reputação do site e tomando cuidado com ofertas muito exageradas. Geralmente não existem descontos mirabolantes sem risco de cair numa “fria”. Fique esperto.

Cuidados com o endividamento no cartão de crédito (maiores taxas de juros do mercado)

A primeira recomendação é evitar o pagamento do mínimo e rolar a dívida para frente (no chamado “rotativo”), pois isso pode virar uma bola de neve. Porque, pelos juros altos, mesmo depois de 12 meses, você pode até ter pago o valor equivalente à dívida original, mas devido aos altos juros, não quita o valor total da fatura. Por isso, a pior opção é pagar o mínimo e entrar no rotativo.

Por exemplo: Se a dívida inicial é de R$ 5.000,00 e o pagamento mínimo é de R$500 com juros de 10,29% ao mês, o valor remanescente depois de 12 meses “rolando a dívida” e sem consumir mais no cartão, mesmo tendo pago R$ 6.000 ao banco, a dívida no cartão ainda seria de R$ 4.963,05.

Caso não consiga pagar o total da fatura, parcele a mesma! Os bancos oferecem parcelamentos com juros bem menores do que a opção anterior e o valor vem acoplado nas parcelas. normalmente os juros do parcelamento da fatura costumam ser metade dos juros do rotativo.

Outra recomendação é procurar nos marketplaces de crédito online ou no seu banco, um empréstimo com taxas de juros menores do que as das opções acima. Assim, a pessoa consegue quitar a dívida do cartão a vista,  arcando com um empréstimo com juros muito menores, como o consignado em folha de pagamento, possibilitando a quitação da dívida.

Dentre as 3 opções, o consignado costuma ser a melhor opção, por ter opções de juros bem mais baixas do que as do cartão ou de um empréstimo “normal”.

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